sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Crescimento (des)acelerado


Sabes o que tem de única e infinita coisa boa eu gostar de ti?
A minha imensa vontade de escrever tudo o que está acorrentado a mim.
Mais um dia igual aos outros. é tão frustrante esta vida!
Mas que espécie somos nos humanos que temos de ter sentimentos?! E eu que tenho tantos, mas tantos.
Dava-te tudo. Nas horas tristes ia sorrir-te. Aquecia-te quando o frio invadisse o teu coração...e adormecia-te quando estivesses doente.
Oh estrela!? Doente é o que estou!...De amor. E por gostar de ti assim, desta forma sabes?
Primeiro era apenas uma semente que tinha sido plantada há pouco, quiçá nunca viesse a crescer!
Oh mas afinal enganei-me. Cresceu,cresceu e cresceu.
Tornou-se numa grande árvore de frutos. E sabes uma coisa? Pensei que a tua semente tivesse até crescido mais que a minha. E tinha medo. Mas certo dia reparei que a tua árvore não era tão linda e grande como parecia ao início; foi como se parasse de desenvolver.
A desilusão invadiu-me a alma. Queria tanto que ambos tivéssemos a mesma árvore robusta e firme pronta a crescer ainda mais e a dar frutos doces, diferentes dos habituais, perfeitos e prontos a colher.
Que mal te fizeram pequena?
Eu sempre te ajudei a regar a tua semente para ela crescer de forma natural e equilibrada. E tu a mim! Consegui...mas tu não.
Penso muitas vezes: "terei culpa?", "onde errei?".
Sabes amor? Os meus frutos já não são o que eram...não têm aquele sabor tão especial. Acho que a minha árvore precisava de ti para crescer. Mas não a tens regado. Já não te importas com isso. Não quero que as folhas caiam, nem que a raiz deixe de estar firme, nem que ela deixe de dar frutos...nem que ela morra.
Vem ajudar-me, vem amor!
Vou fazer de tudo para que ela volte à sua natureza.
E vou ajudar-te para que a tua pequena semente comece novamente a crescer a partir do momento de onde parou.
Não haverá veneno que as impeça! Eu não vou deixar! Nem que cortem as nossas árvores que foram crescendo lentamente com tanto carinho e dedicação. Nem que cortem os nossos frutos! Quero que os colhas e que sintas o gosto deles.
Trata da minha árvore, que eu prometo tratar da tua...para sempre.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Miragem


Acendi a luz. Liguei a música. Deitei-me na cama de barriga para baixo com um caderno e uma caneta à frente.
E aqui estou eu, no meu refúgio. Tenho recorrido a isto nos últimos tempos. O amor tem destas coisas que só coração entende, mas que eu própria nem sei bem o que estou a fazer. Deixar-me levar pela música talvez.
Sabes qual? Aquela que fez parte de muitos dos bons momentos de carinho (pequenos momentos sim) que passei contigo.
O silêncio está a apoderar-se de mim.
Sinto cada vez mais que estou num poço sem fundo.
Papel e caneta fazem agora parte do meu mundo. Ooooohh! Será bom?
A distância está a ficar tão grande! Eu estou num mundo, e tu noutro. Mas porque é que os dois mundos não podem unir-se? Era tão mais bonito.
A música continua a fazer-me voar.
Já passei por Veneza, Cabo-Verde, Paris, pelas mais mágicas ilhas do mundo também.
Vi pôr-do-sol contigo, fiz a mais bela viagem de gôndola, vi o rio desaguar, as gaivotas a voar, vi a dança sensual dos namorados, a alegria das crianças a brincarem no jardim. Eu sei lá o que vi! Tanta coisa boa.
Consegui descontrair.
Agora sai da minha vista! Devagar mais sai! Não te quero dentro de mim.
Quando percebo que me desprezas desejo que a distância entre nós aumente.
Que crueldade a minha! Mas ninguém te manda seres Satanás!
Queres invadir-me? Oh pára! Não aguento!
O amor não é uma coisa boa. Tu não és bom pra mim.
Não quero sonhar mais contigo, seja alto ou não. Oh mas a música é tão envolvente. Até nela estás presente.
Invade-me de vez, mas não saias mais.
Amor preciso tanto de ti. Sinto-me uma louca escritora ou poeta na minha fase terminal em que a demência faz parte de mim.
Sem te ter faço estas coisas! Tenho medo de mim, já não me reconheço.
Cada vez que penso vejo-te tão longe...mas tão, tão longe!!!
Não gostas do meu olhar amor? Do meu sorriso? Dos meus lábios? Do meu cabelo de seda?
Toca-me. E eu seduzo-te. Deixa-te envolver. Fecha os olhos. Beija-me e sente a essência da minha boca.
Espero tanto esse momento.


Deixar escapar os meus estranhos momentos de inspiração é pecado!
(Não entendo pq estou a escrever em brasileiro mas deve soar melhor)

Então:
Eu nao sei como é viver sem seu carinho, sem seu olhar,
Sem suas mãos me tocarem
A tua boca na minha,
Seu sorriso lindo.
Seus lábios me beijando,
Não sei o que é a vida sem vce,
Voce é tudo pra mim
E eu nada sem vce.
Será possível viver assim?
Me abraça, me beija...eu amo voce.
Mas o q é a vida sem amor?
É um fundo do túnel.
Ou vce sai ou permanece
Se sair ainda pode encontrar seu grande amor.
Ohoh eu te amo. Vce me ama?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O que é a angustia?

É a dor de não te ter,
De saber que não me pertences.
Estar perdida na imensidão das palavras.
Perceber o sentido dos teus gestos.
Desejar mais sem poder ter. Amar sem jeito, sem mais não.
Não posso mais estar assim, o coração é pequeno sim mas não aguenta tanta agitação.
Estou em cima duma nuvem agora…mas que leve!
E fofinha…tão doce que ela é.
Algodão …como os teus lábios, teus beijos, teu carinho.
Preciso desses beijos não aguento!
Amo-te amo-te amo-te!
Este relógio não para, vem rápido! Quero-te tanto.

Alucinação

Esta vontade inigualável de te possuir dá por mim a pensar no prazer q era ter-te nos braços.
Amar-te, desejar-te e tocar-te.
Esta paixão não tem fim. A cada dia que passa a obsessão torna-se doença, sim doença mas boa...daquelas q vêm no princípio de alguma fase, e que ficamos dependentes delas pró resto da vida como se um medicamento se apoderasse de nós e dependêssemos dele até à morte. Ou para evitar a morte os precisássemos de os tomar! Não vejo senão ter-te como meu platónico amor que me dá vida por cada gota de chuva que vejo umas quantas vezes ao dia! A neve q cai sobre mim...e o sol que é escasso nos meus lindos dias…tão meus. Em vão foram as coisas q passei.
E aquela brisa do mar q senti, aqueles segundos eternos no meu pensamento fizeram me acreditar q sim, o amor pertence-me afinal…oh mas que amor!? O toque suave das nuvens falou-me ao ouvido, o sol sorriu-me, as folhas das árvores olharam-me com ternura, o cabelo daquela criança caminhou lado a lado comigo. As tuas palavras iam sendo arrastadas pelas ondas do mar. E de repente, comecei a pronuncia-las uma a uma...como se fossem eternas, palavras doces vindas de ti, chocolate talvez! Mistura de canela e um pouco de sal! Hmm...Juntaste-lhe um pouco de baunilha, mais uma mistura de alecrim, erva-doce, morangos, maracujá! Concluíste a receita com um toque de pimenta. Tão incomparável tem o sabor destas coisas!
Ao anoitecer, a companhia da lua acarretou a tua ausência e deitou-me da cama. Fechei os olhos e de repente tinha o mundo de mãos dadas a mim…e eu e tu juntos no mais sincero e puro lugar...onde apenas a natureza permanece.
Já não snifo aquele amor que não existe e injecto pedaços soltos de carinho na minha pele.
Agora tenho-te...alucinação.