sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Alucinação

Esta vontade inigualável de te possuir dá por mim a pensar no prazer q era ter-te nos braços.
Amar-te, desejar-te e tocar-te.
Esta paixão não tem fim. A cada dia que passa a obsessão torna-se doença, sim doença mas boa...daquelas q vêm no princípio de alguma fase, e que ficamos dependentes delas pró resto da vida como se um medicamento se apoderasse de nós e dependêssemos dele até à morte. Ou para evitar a morte os precisássemos de os tomar! Não vejo senão ter-te como meu platónico amor que me dá vida por cada gota de chuva que vejo umas quantas vezes ao dia! A neve q cai sobre mim...e o sol que é escasso nos meus lindos dias…tão meus. Em vão foram as coisas q passei.
E aquela brisa do mar q senti, aqueles segundos eternos no meu pensamento fizeram me acreditar q sim, o amor pertence-me afinal…oh mas que amor!? O toque suave das nuvens falou-me ao ouvido, o sol sorriu-me, as folhas das árvores olharam-me com ternura, o cabelo daquela criança caminhou lado a lado comigo. As tuas palavras iam sendo arrastadas pelas ondas do mar. E de repente, comecei a pronuncia-las uma a uma...como se fossem eternas, palavras doces vindas de ti, chocolate talvez! Mistura de canela e um pouco de sal! Hmm...Juntaste-lhe um pouco de baunilha, mais uma mistura de alecrim, erva-doce, morangos, maracujá! Concluíste a receita com um toque de pimenta. Tão incomparável tem o sabor destas coisas!
Ao anoitecer, a companhia da lua acarretou a tua ausência e deitou-me da cama. Fechei os olhos e de repente tinha o mundo de mãos dadas a mim…e eu e tu juntos no mais sincero e puro lugar...onde apenas a natureza permanece.
Já não snifo aquele amor que não existe e injecto pedaços soltos de carinho na minha pele.
Agora tenho-te...alucinação.

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