domingo, 13 de dezembro de 2009

Outrora viestes meu cão selvagem
esperando na berma do rio,
meu coração ardente em cinzas,
que nem tu soubeste salvá-lo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Desabafos

Olho para trás e pergunto-me se valeu a pena tanto esforço que foi em vão. Não me sinto culpada porque sei que lutei infinitamente com as forças que tinha e não tinha.
Se o tempo voltasse atrás faria o mesmo? É uma questão complicada e simultaneamente óbvia. Eu faria o mesmo, talvez de forma diferente.
Estou certa que se tanta dedicação como esta fosse repartida por todas as minhas obrigações seria uma vencedora nesta vida, ou neste jogo.
Mas eu não quero vencer, nem ser vencedora, apenas viver e aprender a viver. O sofrimento e a dor são sentimentos bons porque nos ajudam a enfrentar os problemas, e resolve-los e a não repetir os mesmos erros.
Nascemos e morremos da mesma maneira, apenas nos diferenciamos nas acções que praticamos enquanto seres humanos o que faz de nós pessoas boas e más.
Rancor e ódio não valem a pena se existem mil e um sentimentos superiores a estes.
Há que seguir em frente sem medo, aceitar a negação e ser feliz.
Nunca deixes de fazer aquilo que mais te apetece num determinado momento, não hesites, não penses no dia de amanhã porque o amanhã pode nem existir mais.
Até podes sofrer consequentemente das coisas que fazes e não devias, até pode ser fatal, mas vais-te sentir tranquilo porque cumpriste aquilo que o teu (sub)consciente quis.
Gosto de pensar com o coração e não com a razão, lei da irracionalidade. É correcto? Dependendo do contexto, pode não ser a forma mais adequada de agir, mas é aquela em que acredito; tudo é relativo.
É difícil pôr de lado os sentimentos e pensar racionalmente com pés bem assentes na terra, principalmente quando tu próprio tens o pensamento a biliões de km de distância.
No entanto, acredita no teu "eu" e naquele "feeling" que há dentro de ti. Eu tenho esse "feeling", pode nem toda a gente essa sensibilidade, mas o ser humano tem poderes na sua mente que nem imagina.
Somos seres com uma energia incrível e que não a sabemos usar como realmente devíamos, ou podíamos. Há que saber usá-la também, portanto talvez seja melhor assim.
"Vivemos com medo de morrer": eu vivo com medo de morrer, com medo das coisas que podia fazer e não fiz, daquilo que queria dizer q não disse, com medo de já nem ser capaz de me arrepender daquilo que ficou em suspenso por já nem cá estar.
Quando te dizem que tens tempo para tudo e que há uma altura certa para tudo, é mentira.
Tudo o que está ao teu alcance faz! Ama, chora, ri,vive, diverte-te! Não há tempo , o ponteiro do relógio anda mais rápido do que aquilo que aparenta, e ninguém se apercebe de como é curto o tempo que nos resta.
Volto a dizer: segue em frente, sê tu mesmo, não faças nada por fazer e tudo aquilo que fizeres, faz com toda a dedicação porque um dia sentir-te-ás preenchido, satisfeito e realizado por teres cumprido o teu dever neste pequeno mundo de vermes e parasitas chamado Terra.
E pensa bem: de que vale a riqueza,os poderes, a ostentação se na hora da morte todos somos iguais?
Não podemos comprar a vida, e se assim fosse, seria uma injustiça pois só os ricos viveriam.
A morte é a forma mais digna de igualar o ser humano.

sábado, 3 de outubro de 2009

Incompreensão

Sei o que sou e o que sinto
Sou escrava do tempo e do passado
Tenho a alma desfeita em cinzas
E o coração cheio de mágoa

Possuída pelo demónio
Rainha dos amores perdidos
Vencedora dos males da terra
Esse é meu primórdio

Não sou pessoa
Sou uma parasita perdida que rasteja pela terra
À procura de um abrigo
Ou à procura que a hora de voar além chegue

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Estro


Não sei se és homem, se és sonho

Se és anjo, demónio

Mas que importa a mim o que és

Se voo e canto quando te sinto?

sábado, 5 de setembro de 2009

Ja há algum tempo me tenho vindo a questionar acerca deste anónimo. Sinto que és alguém próximo...nao fiquei indiferente com essas palavras...mas porquê?
Aparece...continuarei a escrever...
Anónimo disse:
Penso-te e logo volto a apaixonar-me...que raiva...será que pensas em mim...??? que idiota, eu tive-te e deixei-te voar...
Em 23 de Abril de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Entre o preto e o branco
Há uma maré de sonhos perdidos
Uns vêm à superfície,
Outros permanecem no buraco negro.
Hoje voltei a pensar, a sentir!
E sinto o negro, sinto a diferença
Apaixonei-me.
Vivo os meus sonhos.
Emocionei-me.
Porque num mundo e noutro, encontrei-te.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fatalidade

Apaga-se a luz e espreita-se à porta.
O nada preenche a plena harmonia de uma casa.
Está uma noite linda. Muito calor, cheira a verão.
Os lençóis estão quentes por isso devem estar assim, puxados para trás.
Sinto saudade de algo diferente. Estranheza? Pois.
Imagens alinhadas coladas numa parede branca. Um beijo apaixonado, contagiante, invejoso a qualquer amor, bonito...muito bonito.
Traçar de um sonho numa folha de papel branca.
Linhas horizontais, o caminho.
Essência suave, aroma, perdição.
Vestidos de seda de todas as cores.
Rosas espalhadas pelo chão. Ingenuidade de mulher.
Duas taças de cristal servidas a champanhe.
Ao cimo a princesa. Pele branca e delicada. Uns lábios sedutores, porém inocentes. Olhos doces e meigos. Desejo de um amor eterno.
Mãos geladas como a neve, respiração fraca, pulsação débil.
E ela canta ao mesmo tempo que vai perdendo a força nas palavras.
Suspira. Sorri. Serenamente, deixa de pestanejar.
Foi por amor.

domingo, 7 de junho de 2009

Restos de nada

E as pétalas voaram, os longos cabelos dela foram arrastados com a força do vento descontente pela traição do amor efémero.
Desse nada restou. Da água fez-se areia, dos prados um campo seco com flores mortas, do céu fez-se inferno e em seguida a trovoada, as chuvas ácidas, os cristais de gelo.
E os pedaços de papel que guardavam palavras de amor eterno desaparecem com a força da água desesperada em inundar todo o território.
O sol aproximou-se da Terra e fez fogo, os raios cegaram os olhos dela… e ele não a salvou. Descobriu então que as palavras nada são, são palavras por palavras, sem significado.
E nada mais restou. De tudo fez-se cinzas, e de repente, no fim de tudo, a palavra “Amo-te” permaneceu intacta.
Nem tudo o vento levou.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Recordações


Recordações? Tenho muitas.
Alegres, tristes, vividas.
Emoções e emoções.
Guardo-as bem. Como uma pérola preciosa.
Alegres da minha infância,
Cândidas e puras,
Cheias de sorrisos.
Era perfeito!
Guardados tenho, objectos que dizem tudo, e outros que tentam, não dizer nada.
Bonecas lindas, aguarelas, expressões e sabores!
Cores e cores. Entoações de pessoas que caminham eternamente comigo... cada vez me lembro mais da paz que reinava dentro de mim, da felicidade inocente e mal preparada para o mundo oculto que me esperava.
Memórias da minha infância feliz!
Tristes. Aquele lugar em que vivi, chorei, descobri, me apaixonei!
O mais triste e emotivo lugar que me deu a conhecer o lado negro dos contos de princesas ao luar.
E a história foi-se destruindo…agora, são apenas peças soltas dentro de um baú fechado cuidadosamente.
Recordações? Saudades, mágoa? Não sei. Não sei se é mágoa ou pena. Mas jamais esquecerei. Choro.
Tristes? Deixo-as ir embora.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Eu nao sei porque choro...

Em cada voz há um canto doce e meigo. Um sentimento escondido entre lábios e lábios, sorrisos e lágrimas. As vezes pergunto-me o que são lágrimas…e não sei bem responder. Um dia uma criança disse-me que lágrimas são tristeza, “nós choramos quando nos fazem mal”. Consigo ter uma teoria mais complexa. Uma simples lágrima tem milhões de sentimentos condensados, talvez anos acumulados. Ai se as lágrimas falassem que histórias tinham para contar! Reagem espontaneamente sem culpa alguma, a mente manda, o coração ordena, o olho por sua vez começa com vontade a expedir água, agua com sentimento, não é água qualquer.
É difícil voltar a ordenar-lhe que pare de espalhar água. Custa muito, muito, muito. É preciso uma grande concentração e esforço físico para que corpo e alma voltem ao seu estado normal e digam que não querem mais lágrimas caindo levemente na face de um de nós. E de repente a vontade volta ao de cima e então há uma contradição; a mente proíbe-nos de chorar, e o coração insiste e passa a mensagem ao olho dizendo “vá chora, chora, precisas de lágrimas, lágrimas, ele, ela, choro, chorar, chora.” E voltam as pequenas gotas salgadas a molharem-nos a face, cada vez com mais vontade vão saindo, e com pressa vão caindo, caindo. E assim são desembargados longos sentimentos de tristeza, lembrança, saudade, felicidade, sentimentos sem nome por vezes.
Acontece também não saber porque se chora, mas sabe-se que se chora com vontade.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A última vez

Não preciso de ti, preciso do brilho dos teus olhos.
Não te estou a pedir para me amares, mas deixa-me amar,
Não preciso das tuas palavras que já não dizem nada por tão repetitivas que são
Não te peço a lua, nem as estrelas,
Eu só quero um pouco de luz.
Não preciso do teu toque, não preciso dos teus beijos, não preciso de nada.
Só quero é ser feliz, contigo, sem ti, para mim é igual!
Não preciso da tua ignorância e do teu desprezo.
Só te peço um sorriso, um olhar.
Não preciso de te esquecer, preciso que me esqueças de todas as maneiras
Esquece até que alguma vez fui alguém para ti.
Que tinha de mal o amor afinal entre nós?
O importante é amar! Não importa quem se ama!
E por isso, só preciso que entendas o que é o amor.
Não te peço para amares, sem saberes o que é amar,
Não te peço para amar sem saberes o que amas e sem saberes o que queres amar.
Mas o que é o amor?
O amor éramos nós os dois.
E acabou…para sempre. Adeus, voarei com os anjos.
Até sempre amor.

domingo, 8 de março de 2009

Egocentrismo

Sei que estou longe, muito longe…a viajar. E nem sei se algum dia voltarei.
Que queres que faça? Não tenho como voltar.
Sou prisioneira da mente. Não preciso de dinheiro para a viagem de regresso, não preciso de nada. Só preciso que o tempo faça as pazes comigo.
Preciso que traga de novo as flores ao meu jardim. Preciso que a luz do dia persista, que tu voltes a olhar-me nos olhos e digas “gosto de ti.”
Preciso de ver as estrelas como dantes. Preciso do calor do meu corpo. Da alegria. Preciso que a minha criança volte. Preciso do meu verdadeiro “eu”. E o meu “eu” não escreves estas coisas…que só eu sei dizer. O sonho não acaba mais. A cada dia me pergunto: “Será hoje o meu regresso?”
Tenho tantas saudades de mim!

terça-feira, 3 de março de 2009

"Linda Leiria quero cantar-te"

Já cá estou, a caminho das terras de Liz.
Deveria estar feliz? Ou triste?
Para ser sincera comigo mesma não sei qual o meu estado de espírito neste momento.
"Linda Leiria" oh sim! Leiria é magia. Raramente sentia toda a magia que sinto agora enquanto estudante.
Leiria é amor, é música, é saudade, é paixão, é amizade, é futuro, é tristeza, é imaginação. Leiria é tudo isto. É vida, muita vida...e animação. Leiria é minha e vossa.
Como é bom ser estudante principalmente quando se vem da "terra distante" rumo à maior aventura da nossa vida.
Tantas as lágrimas derramei por ti "Linda Leiria", tantas...só eu sei. Tudo isto para de amar...sim porque eu amo tudo em ti.
Tens-me ensinado a viver, e que para viver pouco me basta. Tens-me ensinado que a verdadeira amizade perdura, estando eu aqui ou nas minhas longas viagens à lua. Tens-me ensinado a lutar, a ajudar, a pensar no que realmente é círculo da vida.
As vezes penso no que está para trás. Arrependo-me de não ter aproveitado ainda mais a minha infância. Foi tão boa! E a adolescência...tenho saudades do tempo estúpido de "teen". Mas foram os melhores anos da minha vida.
A pessoa que sou hoje é um místico do que fui e de tudo aquilo que fui aprendendo, e não quero nunca apagá-la.
Voltando ao presente, sei que agora tenho rumo. Encontrei-o e não o quero largar mais. Esperar 19 anos para me sentir realizada e bem comigo mesma valeu a pena.
Finalmente larguei aquela cidade hipócrita cujo tempo parece não passar ali. Ficou em meados de 90 (se é que lá chegou). Sou uma desconhecida naquele meio e fico feliz por isso.
Quando penso no rio Liz, nas capas pretas de estudante, na união, nas canções, nos gritos, no terreiro...as lágrimas invadem-me! De alegria sim!...e nostalgia por me ter apercebido que o tempo é o nosso maior inimigo. O tempo é a pior coisa que Deus inventou.
Quero que tudo isto seja eterno. Quero tornar uma hora num dia, e um dia num mês e um mês num ano.
E quando o tempo se esgotar vou lembrar-me de ti como jamais me lembrarei de quaisquer outro local que conheci...e mágico,que nem a Terra do Nunca.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Crescimento (des)acelerado


Sabes o que tem de única e infinita coisa boa eu gostar de ti?
A minha imensa vontade de escrever tudo o que está acorrentado a mim.
Mais um dia igual aos outros. é tão frustrante esta vida!
Mas que espécie somos nos humanos que temos de ter sentimentos?! E eu que tenho tantos, mas tantos.
Dava-te tudo. Nas horas tristes ia sorrir-te. Aquecia-te quando o frio invadisse o teu coração...e adormecia-te quando estivesses doente.
Oh estrela!? Doente é o que estou!...De amor. E por gostar de ti assim, desta forma sabes?
Primeiro era apenas uma semente que tinha sido plantada há pouco, quiçá nunca viesse a crescer!
Oh mas afinal enganei-me. Cresceu,cresceu e cresceu.
Tornou-se numa grande árvore de frutos. E sabes uma coisa? Pensei que a tua semente tivesse até crescido mais que a minha. E tinha medo. Mas certo dia reparei que a tua árvore não era tão linda e grande como parecia ao início; foi como se parasse de desenvolver.
A desilusão invadiu-me a alma. Queria tanto que ambos tivéssemos a mesma árvore robusta e firme pronta a crescer ainda mais e a dar frutos doces, diferentes dos habituais, perfeitos e prontos a colher.
Que mal te fizeram pequena?
Eu sempre te ajudei a regar a tua semente para ela crescer de forma natural e equilibrada. E tu a mim! Consegui...mas tu não.
Penso muitas vezes: "terei culpa?", "onde errei?".
Sabes amor? Os meus frutos já não são o que eram...não têm aquele sabor tão especial. Acho que a minha árvore precisava de ti para crescer. Mas não a tens regado. Já não te importas com isso. Não quero que as folhas caiam, nem que a raiz deixe de estar firme, nem que ela deixe de dar frutos...nem que ela morra.
Vem ajudar-me, vem amor!
Vou fazer de tudo para que ela volte à sua natureza.
E vou ajudar-te para que a tua pequena semente comece novamente a crescer a partir do momento de onde parou.
Não haverá veneno que as impeça! Eu não vou deixar! Nem que cortem as nossas árvores que foram crescendo lentamente com tanto carinho e dedicação. Nem que cortem os nossos frutos! Quero que os colhas e que sintas o gosto deles.
Trata da minha árvore, que eu prometo tratar da tua...para sempre.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Miragem


Acendi a luz. Liguei a música. Deitei-me na cama de barriga para baixo com um caderno e uma caneta à frente.
E aqui estou eu, no meu refúgio. Tenho recorrido a isto nos últimos tempos. O amor tem destas coisas que só coração entende, mas que eu própria nem sei bem o que estou a fazer. Deixar-me levar pela música talvez.
Sabes qual? Aquela que fez parte de muitos dos bons momentos de carinho (pequenos momentos sim) que passei contigo.
O silêncio está a apoderar-se de mim.
Sinto cada vez mais que estou num poço sem fundo.
Papel e caneta fazem agora parte do meu mundo. Ooooohh! Será bom?
A distância está a ficar tão grande! Eu estou num mundo, e tu noutro. Mas porque é que os dois mundos não podem unir-se? Era tão mais bonito.
A música continua a fazer-me voar.
Já passei por Veneza, Cabo-Verde, Paris, pelas mais mágicas ilhas do mundo também.
Vi pôr-do-sol contigo, fiz a mais bela viagem de gôndola, vi o rio desaguar, as gaivotas a voar, vi a dança sensual dos namorados, a alegria das crianças a brincarem no jardim. Eu sei lá o que vi! Tanta coisa boa.
Consegui descontrair.
Agora sai da minha vista! Devagar mais sai! Não te quero dentro de mim.
Quando percebo que me desprezas desejo que a distância entre nós aumente.
Que crueldade a minha! Mas ninguém te manda seres Satanás!
Queres invadir-me? Oh pára! Não aguento!
O amor não é uma coisa boa. Tu não és bom pra mim.
Não quero sonhar mais contigo, seja alto ou não. Oh mas a música é tão envolvente. Até nela estás presente.
Invade-me de vez, mas não saias mais.
Amor preciso tanto de ti. Sinto-me uma louca escritora ou poeta na minha fase terminal em que a demência faz parte de mim.
Sem te ter faço estas coisas! Tenho medo de mim, já não me reconheço.
Cada vez que penso vejo-te tão longe...mas tão, tão longe!!!
Não gostas do meu olhar amor? Do meu sorriso? Dos meus lábios? Do meu cabelo de seda?
Toca-me. E eu seduzo-te. Deixa-te envolver. Fecha os olhos. Beija-me e sente a essência da minha boca.
Espero tanto esse momento.


Deixar escapar os meus estranhos momentos de inspiração é pecado!
(Não entendo pq estou a escrever em brasileiro mas deve soar melhor)

Então:
Eu nao sei como é viver sem seu carinho, sem seu olhar,
Sem suas mãos me tocarem
A tua boca na minha,
Seu sorriso lindo.
Seus lábios me beijando,
Não sei o que é a vida sem vce,
Voce é tudo pra mim
E eu nada sem vce.
Será possível viver assim?
Me abraça, me beija...eu amo voce.
Mas o q é a vida sem amor?
É um fundo do túnel.
Ou vce sai ou permanece
Se sair ainda pode encontrar seu grande amor.
Ohoh eu te amo. Vce me ama?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O que é a angustia?

É a dor de não te ter,
De saber que não me pertences.
Estar perdida na imensidão das palavras.
Perceber o sentido dos teus gestos.
Desejar mais sem poder ter. Amar sem jeito, sem mais não.
Não posso mais estar assim, o coração é pequeno sim mas não aguenta tanta agitação.
Estou em cima duma nuvem agora…mas que leve!
E fofinha…tão doce que ela é.
Algodão …como os teus lábios, teus beijos, teu carinho.
Preciso desses beijos não aguento!
Amo-te amo-te amo-te!
Este relógio não para, vem rápido! Quero-te tanto.

Alucinação

Esta vontade inigualável de te possuir dá por mim a pensar no prazer q era ter-te nos braços.
Amar-te, desejar-te e tocar-te.
Esta paixão não tem fim. A cada dia que passa a obsessão torna-se doença, sim doença mas boa...daquelas q vêm no princípio de alguma fase, e que ficamos dependentes delas pró resto da vida como se um medicamento se apoderasse de nós e dependêssemos dele até à morte. Ou para evitar a morte os precisássemos de os tomar! Não vejo senão ter-te como meu platónico amor que me dá vida por cada gota de chuva que vejo umas quantas vezes ao dia! A neve q cai sobre mim...e o sol que é escasso nos meus lindos dias…tão meus. Em vão foram as coisas q passei.
E aquela brisa do mar q senti, aqueles segundos eternos no meu pensamento fizeram me acreditar q sim, o amor pertence-me afinal…oh mas que amor!? O toque suave das nuvens falou-me ao ouvido, o sol sorriu-me, as folhas das árvores olharam-me com ternura, o cabelo daquela criança caminhou lado a lado comigo. As tuas palavras iam sendo arrastadas pelas ondas do mar. E de repente, comecei a pronuncia-las uma a uma...como se fossem eternas, palavras doces vindas de ti, chocolate talvez! Mistura de canela e um pouco de sal! Hmm...Juntaste-lhe um pouco de baunilha, mais uma mistura de alecrim, erva-doce, morangos, maracujá! Concluíste a receita com um toque de pimenta. Tão incomparável tem o sabor destas coisas!
Ao anoitecer, a companhia da lua acarretou a tua ausência e deitou-me da cama. Fechei os olhos e de repente tinha o mundo de mãos dadas a mim…e eu e tu juntos no mais sincero e puro lugar...onde apenas a natureza permanece.
Já não snifo aquele amor que não existe e injecto pedaços soltos de carinho na minha pele.
Agora tenho-te...alucinação.